Como os computadores percebem o mundo?
Nesta sequência, os estudantes exploram hardware, sensores, atuadores e programação para criar soluções automatizadas para resolver problemas reais da escola — construindo protótipos com propósito e tecnologia.
- Computação
- 6° ao 9° ano
- 6h aula
Compreensões Centrais
- Sistemas computacionais utilizam sensores para coletar dados do ambiente e atuadores para realizar ações físicas com bases nesses dados.
- Algoritmos computacionais podem ser construídos para programar a relação entre sensores e atuadores.
Habilidades BNCC
- Computação: [EF69CO02] Elaborar algoritmos que envolvam instruções sequenciais, de repetição e de seleção usando uma linguagem de programação.
- Computação: [EF69CO05] Identificar os recursos ou insumos necessários (entradas) para a resolução de problemas, bem como os resultados esperados (saídas), determinando os respectivos tipos de dados, e estabelecendo a definição de problema como uma relação entre entrada e saída.
Evidências de Aprendizagem
- Problema detalhado do contexto escolar, a ser solucionado com tecnologias de computação física.
- Protótipo de solução, contemplando artefato físico com base em sensores e atuadores, e código de programação elaborado na plataforma GoGo Board.
Encontros
-
Encontro 1
Como os computadores percebem o mundo?
Objetivos de Aprendizagem
- Introduzir a temática da sequência didática; apresentar a Gogo Board e sua interface de programação, por meio de tutoriais e desafios;
- Orientar estudantes na definição de situações-problema específicas para construção de protótipos de solução com a Gogo Board.
Materiais e Ferramentas
- Kits Gogo Board
- Computadores com acesso a internet
- Cartões de atividades 1 e 2
- Cartão de recursos 1
Principais Etapas
1) Discussão: como os computadores percebem o mundo? [20 min]
Professor(a) lança a pergunta disparadora para que estudantes reflitam sobre os diversos “sentidos” utilizados pelos computadores para perceber o mundo ao seu redor. O objetivo é elucidar formatos mais tradicionais, como teclado e mouse, quanto mais recentes, como gestos e sentimentos. Por fim, introduz a computação física como meio para ampliação das possibilidades de detecção do ambiente (via sensores).
2) Introdução à Gogo Board [40 min]
Professor(a) apresenta a Gogo Board, uma plataforma de computação física, por meio da qual estudantes podem programar diferentes sensores e atuadores. Em grupos e utilizando o cartão de atividades 1 e cartão de recursos 1, estudantes realizam desafios para se apropriar das principais funções e recursos da Gogo Board.
3) Situação-problema: escola inteligente [20 min]
Professor(a) apresenta um contexto específico para uso das Gogo Boards: a escola. Com apoio do cartão de atividades 2, estudante(s) definem uma situação-problema específica, delimitando que tipo de informações (sensores) seriam coletadas do ambiente e como a solução proposta resolveria essa situação (atuadores).
-
Encontro 2
Ciclos de projeto: problema, solução, protótipo, teste
Objetivos de Aprendizagem
- Retomar ideias de problemas e soluções do encontro anterior;
- Orientar a construção de protótipos que representem as soluções propostas, vivenciando ao menos um ciclo de teste e refinamento;
- Garantir que ao menos uma versão das soluções seja documentada em vídeo para compartilhamento no encontro seguinte.
Materiais e Ferramentas
- Kits Gogo Board
- Materiais para prototipação
- Computadores com acesso a internet
- Cartões de atividades 3 e 4
- Cartão de recursos 1
- Cartão de recursos 2
Principais Etapas
1) Ciclo de projeto: problema, solução, protótipo, teste [60 min]
Professor(a) retoma as situações-problema e ideias de melhorias para a escola, descritas no encontro anterior. A partir delas, estudantes em grupos criam ao menos duas versões de protótipo que representam suas soluções, por meio de ciclos de projeto, com apoio do cartão de atividades 3 e cartão de recursos 2. Em especial, os grupos realizam ao menos uma rodada de teste de uma primeira versão de seus protótipos.
2) Documentação em vídeo [20 min]
Professor(a) orienta os grupos a construírem um vídeo simples da versão mais recente de seus projetos para compartilhá-los no encontro seguinte. Com apoio do cartão de atividades 4, grupos garantem que as principais informações dos projetos sejam documentadas. Essa atividade é especialmente relevante caso os kits Gogo Board e de prototipação precisem ser utilizados por grupos de outras turmas.
-
Encontro 3
Galeria de projetos
Objetivos de Aprendizagem
- Promover o compartilhamento de soluções e aprendizados ao longo do processo de construção das soluções, em formato adequado para a turma;
- Conduzir uma reflexão sobre os aprendizados construídos ao longo da sequência didática, em especial sobre o papel da computação.
Materiais e Ferramentas
- Computadores com acesso a internet
- Cartão de recursos 3
- Cartões de atividades 5
Principais Etapas
1) Galeria de projetos [20 min]
Professor(a) organiza a turma em formato adequado para que os grupos compartilhem e se familiarizem com os projetos uns dos outros, considerando o espaço e número de grupos. Um formato sugerido é o de galeria de projetos, onde cada grupo possui uma estação com computador para exibição de vídeo e explicação sobre o projeto. Os integrantes de cada grupo alternam entre permanecer na estação para apresentar o projeto e circular na sala para conhecer o trabalho dos demais. Além disso, os(as) visitantes utilizam a rubrica de avaliação de projetos, disponível no cartão de recursos 3, para apoiar a avaliação dos projetos apresentados.
2) Reflexão sobre as atividades [20 min]
Professor(a) promove um momento de reflexão sobre a sequência como um todo. Para isso, estudantes fazem um exercício de reflexão individual com apoio do cartão de atividades 5, seguido de discussão coletiva. Perguntas sugeridas para apoiar a discussão incluem:
- O que aprendemos com essa sequência didática? O que não sabíamos antes dela?
- Como os computadores percebem o mundo ao seu redor? Que outras possibilidades conhecemos além das exploradas com a Gogo Board?
- Quais as possibilidades trazidas a partir dessas diferentes formas de percepção? E quais os riscos?